A gravidez é geralmente tida como um estado de bem-estar e felicidade, embora esta não seja a realidade para todas as mulheres. Cerca de 10 a 20% das mulheres experimentam sintomas depressivos durante o período da gravidez, sendo os sintomas de ansiedade ainda mais prevalentes. Na ausência de tratamento, a depressão pode comprometer a capacidade da mãe para cuidar de si própria e do seu bebé, antes e depois do parto.
Os possíveis riscos da terapêutica podem sempre ser discutidos com um especialista em saúde mental, que a ajudará a chegar à melhor decisão para a mãe e para o bebé. O período após o parto constitui a altura de maior vulnerabilidade para a mulher em termos de sintomas psiquiátricos, sendo que o risco de depressão aumenta em 8 vezes nesta fase. É frequente o receio de tomar medicação durante amamentação, mas existem alternativas que garantem a segurança da mesma, permitindo à díade mãe-bebé manter este vínculo.